Rogério Cruz Firme na Defesa de Secretários, Subestimando Repercussões Políticas Após Investigação

The real test is not whether you avoid this failure, because you won’t. It’s whether you let it harden or shame you into inaction, or whether you learn from it; whether you choose to persevere.

Patrícia Gusmão
3 Min de Leitura

Na sequência de uma operação de combate à corrupção realizada pela Polícia Civil, que visou esclarecer supostas irregularidades dentro da Prefeitura de Goiânia, o prefeito Rogério Cruz (partido Republicanos) enfrentou questionamentos sobre possíveis repercussões políticas. Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã de quinta-feira (21/3), Cruz abordou a situação com confiança, defendendo seus secretários sob investigação e minimizando a possibilidade de um processo de impeachment contra sua administração.

Encaramos essa investigação com serenidade, transparência e o devido respeito, características que reconhecemos e valorizamos no trabalho policial, como já observado em outras ocasiões, inclusive na própria Prefeitura de Goiânia

Prefeito Rogério Cruz

Com um tom de segurança, Cruz enfatizou que os efeitos políticos da investigação são temporários e parte da dinâmica política. “Os desafios políticos são passageiros. Estamos vivenciando um período que afeta várias pessoas, incluindo membros do primeiro escalão e funcionários da Prefeitura. Contudo, essas são as dinâmicas do cenário político, que está sempre em fluxo”, declarou em resposta a um questionamento do Mais Goiás.

O prefeito expressou uma atitude tranquila em relação ao inquérito, reiterando que sua gestão está lidando com a situação com abertura e respeito. “Encaramos essa investigação com serenidade, transparência e o devido respeito, características que reconhecemos e valorizamos no trabalho policial, como já observado em outras ocasiões, inclusive na própria Prefeitura de Goiânia”, destacou.

Ele também rejeitou preocupações sobre possíveis pedidos de impeachment, enfatizando a necessidade de justificativas concretas para tais ações. “Em relação ao impeachment, é necessário haver motivos justificáveis, e até agora, esses motivos não surgiram”, frisou Cruz.

Em defesa dos secretários investigados, o prefeito mostrou firmeza, particularmente em relação a Denes Pereira, à frente da Secretaria de Infraestrutura, e Luan Alves, presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA). Ele mencionou o esclarecimento das acusações contra eles, incluindo a justificação da origem das armas encontradas na residência de Luan e a presença de R$ 50 mil em espécie, declarados no imposto de renda de Luan, destacando a cooperação de ambos na investigação.

Contudo, Cruz adotou uma postura mais cautelosa ao falar sobre Alisson Borges, ex-presidente da Comurg, que renunciou após a operação. Cruz apontou que Borges ainda precisa esclarecer determinadas questões à Polícia Civil, reforçando a disponibilidade da sua administração para colaborar com as investigações.

Essa abordagem reflete o compromisso do prefeito em manter a integridade da administração municipal, ao mesmo tempo que destaca a transparência e a cooperação contínua com as autoridades policiais na resolução das investigações em curso.

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